terça-feira, 29 de maio de 2012

Estando em Algum Lugar, novamente...

Primeira postagem do ano. Praticamente, no meio do ano...


Muitas coisas aconteceram, poucas mudaram.

Para melhor? Pior? O que realmente será bom?

Questões que sempre chegam à minha mente, questões sem respostas.
Talvez não sem respostas, mas com mais de uma.

Porque é tão difícil escolher?

O Passivo sempre acaba sendo igual ao Ativo. As fontes, sempre iguais as aplicações. Famosa lei do retorno: tudo que vai, volta.

Diante de um ciclo sem fim, o que será realmente valioso? O que realmente vale à pena?






Com todas essas questões, continuo caminhando. De repente não encontre as respostas, mas espero pelo menos aproveitar com total intensidade... sem questionar demais... pois todo momento é único.

sábado, 31 de dezembro de 2011

2012 - Fim do mundo, ou começo de um novo?

"É difícil seguir com tanta gente querendo te naufragar
É fácil ter uma queda e dizer 'Não levanto mais... caí, aqui vou ficar!"

É fácil olhar o problema que querer parar
É difícil encará-lo e dizer 'Que abra-se o mar!'

É difícil encarar a dor do passado e seguir
É fácil somar tudo... e no fim, desistir

Fácil: é simples, acaba rápido e todos podem conseguir. 

Difícil: é raro, complexo, e poucos conseguem.





O fácil já é certo. Mas, custa nada tentar o difícil. Se conseguir, a satisfação será completa. Caso não, pelo menos eu tive a coragem de tentar..."

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Ano novo, expectativas igualmente renovadas...

Tempos que não escrevo... mas, o desejo sempre vem em meu coração.

2011 foi muito bom... coisas legais e ruins aconteceram para todos... mas, se está ficando mais difícil, "significa que você passou de level".

Lembro das coisas que deixaram de ser hoje. Recordo daquilo que passou a existir no presente. Como todo ser humano, nascem esperanças, metas e objetivos novos.

É difícil realizá-los quando se sente sozinho. A minha esperança coloco em Deus, pois só Ele é capaz de fazer tudo.

Quando lembro do passado, minh'alma chora. Quando olho o presente, meu coração treme. Quando imagino o futuro, tenho medo de tornar-me aquilo que não quero ser.

Pensar demais às vezes não é bom. Percebe?

domingo, 13 de novembro de 2011

Um Novo Caminho

Terça enfim chegou. Um novo processo seletivo, em uma empresa transnacional. Nossa, o lugar era lindo, bem arejado, e eu só tinha um concorrente. Chegava até ser surreal. Saí como quem diz: "Muita areia para minha charrete".
Lá me encontrava eu, novamente, naquele lugar desmotivador. A manhã se passou. A tarde acabara de chegar. Tudo normal, até que o celular toca. Parei de me sentir um "Beautiful Loser". Finalmente uma oportunidade nova. Uma nova porta aberta, pra eu fugir daquele abismo que só me dava mais desgosto.
Conversei com o RH. Vi meus direitos e como deveria proceder. Agora, era apenas questão de tempo para eu sair. Peguei a maior parte de meus pertences, coloquei em minha mochila improvisada e segui para faculdade. Afinal, amanhã seria o meu último dia lá.

"Ele tá feliz hoje" ... diziam alguns de meus amigos da faculdade. "Tá rindo à toda". Não era pra menos. Estava muito feliz, dando passos adiante para seguir em frente. Rumo ao sonho indeterminado, mas crente de que estava mais perto de alcançar.

sábado, 12 de novembro de 2011

[DES]Motivação

'Dias tensos passaram. Foram dias de correria
Dias difíceis, para um resultado melhor."


Simples resumo de tudo que aconteceu após o acidente que sofri. Cada dia que se passava sentia mais nojo de estar naquele lugar. As mesmas coisas de sempre. O mesmo descaso de sempre. Não dava mais, eu comecei a acreditar que existia algo melhor pra mim ...
O que me motivava estava indo embora aos poucos. Me refiro às pessoas que faziam com que aquele local não fosse tão ruim. Os fatores interiores já haviam "pedido pra sair" há tempos.
Quem eu ensinava se foi. Pelo menos, foi pra um lugar melhor. Saiu bem, por cima, sem "surpresas" desagradáveis para ele mesmo.


Num dia que acordei bem revoltado, passei a manhã inteira a enviar currículos. Cacei oportunidades como Sam e Dean caçam demônios e monstros.  No final do dia, e na manhã seguinte, descubro que minha "guarda costas" foi mandada embora... e que já tinham outro pro lugar dela. Trágico. Agora tinha que dar instruções no departamento fiscal, além de tomar conta daquela bagunça contábil.
Uma nova estagiária começou. Menina muito boa. Aprende rápido e com facilidade. Dava até gosto de ensinar. Algo estava começando a amenizar aquele clima horrível que se fazia em meu interior quando estava lá.
No entanto... acordo em plena sexta feira. Atrasado, já era hábito devido minha "força de vontade" em ir para lá. E esqueço meu celular em casa.

Uma sexta como outra qualquer. Mas, o telefone do escritório toca. É para mim, uma tal que não sabia quem era. Mas pedi para passar. Afinal, podia ser algo importante. Ou até mesmo alguém que não via há tempos.
Atendi. Selecionado fui. Em uma das minhas caçadas, havia caçado algo grande, algo novo. Marcamos uma entrevista para a segunda. Tranquila, bem agradável o lugar. Mas fui "brutalmente" interrogado pelo entrevistador. Nossa, fazia tempo que não improvisava assim.

Saí como quem perde uma guerra. Afinal, não cria que estava dentro do perfil, embora o ele o dissesse. Fui para o escritório, atrasado, desmotivado como sempre. O dia se passou. Recebi um novo convite ao longo do dia. Ligaram pra mim. Uma empresa multinacional, para um estágio. Dias corridos foram. Fui ao processo seletivo no dia seguinte. Tentei, não sei se consegui, pensara eu.


domingo, 30 de outubro de 2011

Valeu a Pena

Não trabalhar e ir assistir a 55° Convenção dos Contabilistas do Estado do Rio de Janeiro realmente foi uma experiência boa. Ganhei diversos brindes dos patrocinadores, não trabalhei e enriqueci meus conhecimentos sobre algumas coisas  na contabilidade.
O ruim foi ter que assistir no 1° dia sozinho. No segundo contei com a companhia do meu patrão. Não é a mais agradável, mas foi melhor que assistir sozinho. Não sabia que podia ser tão renovador assistir a um evento desses (considerando meu desânimo para as Ciências Contábeis).
Infelizmente no 3° dia não pude comparecer. Não aguentei levantar. Estava exausto. Devia ser o calor. Fico muito indisposto. Gostaria de ter ido. Mas, seja tudo conforme a vontade de Deus.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Elevador da Morte

Ontem estava ocorrendo tudo bem. Fui almoçar, comprei uma caixa de bombom para dividir com o pessoal do escritório. Tudo teria sido maravilhoso se não fosse por causa daquele elevador.
Entrei nele, haviam umas 10 pessoas, e quando começou a subir, ele simplesmente "travou". Normal até o momento - o histórico desses elevadores não é nada bom - mas, poucos minutos depois, o elevador simplesmente "despenca".

Um susto. Muito rápido. Alguns "flash's" em minhas lembranças.

Abaixei rapidamente, mas não o suficiente para impedir que um bloco de fibra caísse sobre minha cabeça.

O elevador atravessou o andar térreo e beijou o solo, causando um forte impacto, que fez a cobertura superior do elevador cair sobre os passageiros. A parte mais pesada caiu sobre mim.

Saí daquele inferno com vida, subi 12 andares de escada. Cabeça doía fortemente, não havia gelo, então enchi uma garrafa com água e fiquei colado num ar condicionado, para "esfriar a cabeça".
Os chefes me recomendaram ir à um hospital - sendo que nenhum deles se dispôs a me levar. Fui, sem saber o caminho direito. Cheguei, fui para triagem, e após isso, fiquei umas duas horas e meia aguardando atendimento da clínica geral.

Fui atendido, e encaminhado para o neurocirurgião avaliar o exame que fiz. Fiquei aguardando o neurocirurgião chegar. Sozinho, com fome, sede e entediado. Então, recebi uma ligação que me alegrou muito, vinda dos meus amigos da faculdade. Sorri, fiquei feliz. Sentiram minha falta. Também estava sentindo a deles. Me senti querido, importante.

Por volta das 21h encontrei o neuro. Ele recusou-se a me atender. Raiva, ódio, dor, amargura. Pra piorar, ele me encaminhou de volta à clínica geral, pois ele disse que eu não tinha "patologia neurocirúrgica, e que se alguém iria me dispensar e avaliar o exame, que seja quem o solicitou".

Voltei à recepção. Estava em troca de plantão, e o outro(a) clínico ainda não havia chegado. Haviam dezenas de pessoas na minha frente. Ficaram com meus papéis. Saí somente com o exame. Se eu não saísse, provavelmente não voltaria para casa ontem, e não queria deixar ninguém da minha família preocupado.



Voltei, meio que perdido. Mas cheguei, enfim, à Central do Brasil. Entrei no trem. Comi pele, "temperadinha e gostosa". Saí finalmente daquele pesadelo. Que bom que Deus é bom, pois não deixou que eu tivesse nenhum problema grave. Se eu fosse depender do SUS, a essa hora eu não iria mais escrever textos.